Albert Einstein disse:

"A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos."


Porém talvez ele devesse ter acrescentado a palavra emoção nessa frase.
Sempre que sentimos emoção, o humanismo nos acompanha.
A felicidade e a tristeza sempre estão juntas dela.
O coração é o encarregado de traze-la a tona.
Quando pensamos que em nós não há emoção, estamos redondamente enganados.
Albert Einstein disse mais uma vez:


"Aquele que já não consegue sentir espanto nem surpresa está, por assim dizer, morto; os seus olhos estão apagados."


E ele tem razão, o espanto e a surpresa deveriam ser sinônimos da palavra emoção. 
O Homem que nunca teve emoção, certamente passa pela terra sem saber o que é viver. Certamente nunca amou.
Nunca soube o que é uma perca ou uma vitória.
Nunca sentiu seu coração bater mais forte.
Nunca deu uma verdadeira gargalhada.
Nunca soube o que é uma lágrima. 
Nunca sentiu um verdadeiro abraço.
Nunca soube o que é estremecer com um olhar. 
Mas a verdade é que o homem que nunca teve emoção, nunca existiu é só uma lenda. 


A emoção muitas vezes não precisa ser procurada.
Não é necessário subir no topo de um prédio, andar de montanha russa ou pular de bandjump.
Basta acordar ao som do despertador.
Basta sorrir para um desconhecido. 
Basta ouvir uma voz amiga.


Basta olhar nos olhos de outra pessoa.


Como costumo pensar:


A emoção não está guardada nas fortes batidas do coração, mas sim na fragilidade do olhar.  

A coragem...

Requer muito mais de você do que você a requer.
Deus não nos dá a coragem de graça.
É preciso algum merecimento.
Deve-se decidir lutar.
Deve-se ter humildade para reconhecer que tem medo ou vergonha do algo desejado.
Tem que se saber que não se ganha todas as batalhas, mas sem a coragem nunca se ganha uma guerra.
A coragem nunca vem sozinha:
O amor a da força,
Os sonhos a dão esperança.
e o medo traz a tão esperada coragem.
O medo geralmente é apenas um obstáculo, mas se não superado é o maior ajudante do fracasso.
Fracasso que sempre acompanha os mais infelizes. Os que nunca tiveram coragem de lutar.
Porem na realidade a palavra que nunca deixa a coragem sozinha é:


Tentar.

O Alpinista

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua.

  Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

  Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar, e decidido a atingir o topo resolveu seguir a escalada.

  Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz; não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua, e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

 Subindo por uma "parede" a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu. Caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.

  Ele continuava caindo... E, nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida. De repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade. Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.

  Nesses momentos de silêncio, suspendido pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:

  - Ó, meu Deus, me ajude! ! !

  De repente uma voz grave e profunda vinda do céu, respondeu:

  - QUE VOCÊ QUER DE MIM, MEU FILHO?

  - Me salve, meu Deus, por favor! ! !

  - VOCÊ REALMENTE ACREDITA QUE EU POSSA TE SALVAR?

  - Eu tenho certeza, meu Deus! ! !

  - ENTÃO CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO. . .

 Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso, morreria...

 Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontrou um alpinista congelado, morto e agarrado com força com as duas mãos a uma corda... A TÃO SOMENTE DOIS METROS DO CHÃO...

Moral da História : Por vezes nos agarramos as nossas velhas cordas que nos mantém seguros, porém ter fé é arriscar-se a perder total controle sobre a própria vida confiando-a ao Pai. que possamos todos entregar-nos e viver plenamente na confiança de que existe Aquele que está sempre ao nosso lado a nos suportar, mesmo que a nossa corda arrebente.

Autor desconhecido.